terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nunca mais irei dançar.

Sinto-me tão inseguro, quando pego a sua mão e te levo à pista de dança. Enquanto a música acaba, algo em seus olhos me traz a lembrança de uma tela prateada e todas as suas tristes despedidas. Nunca dançarei de novo, pés culpados por não têm ritmo. Embora seja fácil fingir, sei que você não é tola, deveria saber que não se deve enganar um amigo, desperdiçar a oportunidade que tive. Então nunca mais dançarei, como dancei com você.

O tempo nunca poderá reparar os sussurros descuidados de um bom amigo. Para o coração e a mente, a ignorância é bondosa. Mas não há consolo na verdade, dor é tudo o que se encontra. Esta noite a música parece tão alta, gostaria que estivéssemos longe desta multidão. Mas talvez seja melhor assim, a gente poderia se magoar com as coisas que queremos dizer. Poderíamos ter-nos dado tão bem, poderíamos ter vivido essa dança para sempre, mas agora quem vai dançar comigo?

Agora que você foi embora, o que foi que fiz de tão errado? Por que você teve que me deixar sozinho?

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