quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Dia 1 - A Procura

Já estava na hora de procurar ajuda de verdade. Hoje foi o grande dia, de ir em busca disso, antes que o pior aconteça. 

Mas é pior pra quem? Pra mim ou pras pessoas ao meu redor? Porque para pra pensar, quem sente dor sou eu, se matar terminaria com a dor e o sofrimento e não haveria mais nada com o que se preocupar. Nada, absolutamente nada.

Não é tão fácil assim, ainda mais procurar ajuda sem ser "forçado". Os pensamentos estavam meio a meio, tanto os que desejam conseguir ajuda pra melhorar quanto os de arranjar logo o remédio milagroso para dormir. Parecia um cabo de guerra que não se mexia, estavam pau-a-pau.

Mas mesmo assim, eu fui. Cheguei lá e fui bem atendido. Único problema que não tenho o cartão do SUS, então não deu para dar prosseguimento ao meu atendimento, mas a moça lá quis me ajudar e mandou eu voltar a procurá-la novamente porque ela quer dar um jeito nisso enquanto é cedo e nada de grave aconteça. Obrigado, Sandra.

Passei o dia sentado no centro da cidade, olhando, fazendo nada. Apenas pensando, existindo. Até onde isso vai? Até quando vai? O que vai acontecer comigo agora depois de tudo isso? Será que as pessoas vão me perdoar e me dar uma chance de verdade agora?

Acho que as coisas devem ser feitas com calma, mas nem tanta calma assim. O que posso dizer de imediato agora é que vou sumir por uns tempos, mas se eu continuar a responder, já pode ser considero uma vitória, porque ainda não acabou.

Ah, falem comigo, eu gosto de conversar. Mas tenham culhão de me aturar em dias de bad, mas não desistam de mim! 

E não vou negar que sinto a falta dela. Do mesmo modo que quero-a de volta, quero que ela seja feliz da forma que não a fiz com quem quer que seja.

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